O mês de outubro chegou, e com ele a campanha Outubro Rosa.
Tal movimento internacional de conscientização existe desde 1990, e tem o objetivo de compartilhar informações e promover a conscientização sobre o câncer de mama.
As campanhas oferecem maior acesso ao diagnóstico e tratamento, além de promover eventos, debates e palestras.
Segundo a Sociedade Brasileira de Mastologia, de 11,5 milhões de mamografias que deveriam ter sido feitas no ano de 2018, apenas 2,7 milhões foram realizadas, o que mostra a importância de uma grande campanha.
Mas porque é tão importante?
O câncer de mama é o tipo da doença mais comum (e mais mortal) entre as mulheres. No Brasil, a estimativa para 2019 são 59.700 novos casos, o que representa uma taxa de incidência de 51,29 casos por 100 mil mulheres.
Quais são os sintomas?
Listamos os sintomas, porém variam e não são necessariamente o câncer. Em caso de alterações, procure um médico urgente, sua saúde não é brincadeira!
- Caroço fixo, endurecido e geralmente incolor (principal manifestação da doença)
- Saída espontânea de líquido de um dos mamilos
- Alterações no mamilo
- Pequenos nódulos no pescoço ou axilas
- Pele da mama vermelha ou parecida com casca de laranja
Amamentação e os benefícios às mamães
Quando a mãe amamenta, as células dão prioridade à produção de leite e se multiplicam menos! Enquanto o bebê suga o leite, esse movimento proporciona uma “esfoliação” no tecido mamário, eliminando as células agredidas e renovando-as.
A cada 12 meses de aleitamento, as chances de aparecimento de um tumor mamário caem para 4,3%, pois bloqueia os ciclos ovulatórios e diminui o nível de estrogênio durante a amamentação.
Quanto mais (e por mais tempo) a mamãe amamenta, menor o risco de desenvolver a doença, não só naquele período, mas também na pós menopausa! Ao fim da lactação, inúmeras células se autodestroem, incluindo as que poderiam ter problemas genéticos.
Poderiam ser evitados cerca de 5 mil casos de câncer de mama se a taxa de mulheres que amamentam seus filhos até eles completarem um ano, subisse dos atuais 23% para 90%.
O que posso fazer para evitar a doença?
Segundo o INCA (Instituto Nacional do Câncer), com a adoção de alguns hábitos é possível reduzir em 28% o risco de uma mulher desenvolver a doença. Entre eles estão:
- Evitar bebidas alcoólicas
- Alimentação saudável
- Evitar hormônios sintéticos em altas doses
- Controlar corretamente o peso
- Praticar atividade física
- Amamentar (para as mamães)
Sobre a mamografia, recomenda-se que mulheres a partir dos 50 anos façam o exame a cada 2 anos. Antes da menopausa, as mamas são mais densas e a mamografia não é indicada, por isso o autoexame é de extrema importância.
- Apalpe suas mamas com frequência, procure por nódulos, caroços e feridas e repare nas mudanças – temperatura, formato dos seios e texturas anormais;
- Faça isto entre o quarto e o sexto dias após o fim do fluxo menstrual (se não menstruar, fixe uma data mensal para ter sempre a avaliação em dia).
Caso a doença seja descoberta cedo, as chances de cura são elevadas a 95%.
Fique atenta a todos os sinais e caso necessite de ajuda ou tenha alguma dúvida, não hesite em chamar nós da Mommy’s Angel. Juntas contra o câncer de mama!